O Comitê de Compliance do CRM-SC apresentou através de videoconferência, na noite de segunda-feira, 29/6, as ações já realizadas na implementação do programa de aprimoramento de normas referentes a conduta e integridade. O Comitê composto pelos conselheiros Marcelo Lemos dos Reis e Fábio Siquineli e pelas colaboradoras Eliete Malagoli e Silvia Bortolin foi constituído no ano passado.

O coordenador do Comitê, conselheiro Marcelo Lemos dos Reis, relatou que o programa tem como objetivo reforçar e aperfeiçoar no CRM-SC todas as normas regulatórias de transparência e de boas práticas em gestão. A advogada especialista em compliance, Fernanda Santos Schramm explanou que o programa está sendo implementado em etapas, das seis previstas, quatro já foram efetuadas, dentre elas estão a análise de risco e criação de um canal de comunicação. Agora está ocorrendo a fase de divulgação e treinamento dos colaboradores.

A reunião contou com a presença de conselheiros, delegados e supervisores do CRM-SC e também de convidados, como o desembargador do Tribunal de Justiça de SC Rodrigo Collaço, da juíza do Tribunal Regional do Trabalho Zelaide de Souza Philippi, do conselheiro federal representante de Goiás, Eduardo Emilio da Silva e da representante da Comissão de Saúde da OAB/SC, Janaína Deitos.

A juíza do Tribunal Regional do Trabalho, Zelaide de Souza Philippi ressaltou a importância de cumprir a legislação trabalhista para propiciar um ambiente favorável e adequado de trabalho, bem como, para evitar possíveis litígios.

O desembargador do Tribunal de Justiça de SC, Rodrigo Collaço elogiou a iniciativa do CRM-SC em implantar esse tipo de programa. “É um diferencial e um fator de aprimoração tanto para os médicos como para os colaboradores, no sentido, de incutir cada vez mais os conceitos de transparência e de gestão”.

O conselheiro federal representante de Goiás, Eduardo Emilio da Silva também parabenizou a iniciativa e afirmou que o CRM-SC está sendo construído não apenas para uma gestão, mas para as próximas. “O exemplo de Santa Catarina merece ter o debate ampliado no CFM para que outros CRMs sigam o mesmo caminho”.

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