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CRM-SC alerta população sobre sintomas, transmissão e diagnóstico da varíola do macaco

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Casos confirmados ou suspeitos devem ser comunicados imediatamente à Vigilância Epidemiológica para acompanhamento e investigação

A propagação da varíola do macaco (Monkeypox) em mais de 70 países e a classificação da doença como emergência de saúde pública internacional, por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), acende o alerta para os cuidados e medidas para limitar a transmissão do vírus.

Com apoio da Câmara Técnica de Infectologia, o CRM-SC alerta para importância de cuidados para evitar a transmissão da doença. A principal orientação é que ao identificar a infecção ou a suspeita a Vigilância Epidemiológica Municipal deve ser acionada imediatamente para acompanhamento e investigação do caso.

A varíola do macaco é transmitida, principalmente, pelo contato direto com as lesões e por transmissão respiratória por gotícula. O período de incubação varia entre cinco a 21 dias e a doença causa lesões de pele profundas e bem circunscritas, muitas vezes com umbilicação central, que ocorrem com progressão destas através de estágios sequenciais específicos – máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas. No atual surto tem se encontrado lesões na área genital, sendo um diagnóstico diferencial importante com as IST. Sintomas gerais podem ocorrer, principalmente no início do quadro: dor de cabeça, febre, calafrios, dor de garganta, mal-estar, fadiga e linfadenopatia.

O diagnóstico pode ser feito por exames de biologia molecular a partir de secreções e das lesões. O vírus é eliminado pelo próprio sistema imunológico. As pessoas previamente vacinadas contra a varíola humana podem ter uma boa proteção contra a varíola do macaco. No momento, no Brasil, não há vacina disponível contra a doença, porém o Ministério da Saúde avalia a incorporação em situações específicas e para bloqueio de transmissão.

Há uma série de cuidados que ajudam a diminuir o risco de contaminação. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com as lesões, nas diversas fases, e por transmissão respiratória por gotícula. Embora não se considere até o momento a MPX como uma infecção sexualmente transmissível (IST), o contato íntimo com as lesões durante o sexo pode facilitar a transmissão.

 

CARTILHA CONJUNTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE UROLOGIA E DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA SOBRE A NOVA EPIDEMIA DE “Monkeypox”

 

 

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