CRM-SC destaca a importância dos médicos conhecerem a CID-11, que estará vigente no País a partir de 2025 Publicado em:
Publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a 11ª Classificação Internacional de Doenças deve estar em uso nos sistemas de informações da Vigilância em Saúde brasileiros a partir de 1º de janeiro de 2025. Nota Técnica do Ministério da Saúde orienta os profissionais sobre a transição e destaca que é importante que os médicos conheçam e busquem informação sobre a CID 11.
A versão em português da CID-11 ainda não está disponível. O Ministério da Saúde, em parceria com a Câmara Técnica Assessora para Gestão da Família de Classificações Internacionais e com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), está coordenando o processo de tradução da CID-11 para a língua portuguesa. A ação inclui etapas de revisão e validação por especialistas na área de classificações em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Novidades da nova versão
A CID-11 fornece uma linguagem comum que permite aos profissionais de saúde compartilhar informações padronizadas em todo o mundo. A nova versão é totalmente digital, tem um novo formato e recursos multilíngues que reduzem a chance de erro. Além disso, traz novidades na classificação com destaque para o transtorno do espectro autista, transexualidade, segurança na assistência à saúde, novas categorias relativas à Covid-19 e outras doenças que surgiram no cenário atual. Como é o caso do distúrbio ou vício por jogos eletrônicos, o “Gaming Disorder”.
Apesar do uso da CID -11 no Brasil estar previsto apenas para 2025, os profissionais da saúde já podem buscar capacitação sobre o tema. Na página da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) encontra-se disponível o curso online “ICD – 11 tool”, desenvolvido pelo Comitê de Educação e Implementação da Família Internacional de Classificações da Organização Mundial da Saúde, nos idiomas inglês e espanhol. O curso em português está em processo de tradução e em breve estará disponível na plataforma.
Link Nota Técnica: http://plataforma.saude.gov.br/cta-br-fic/nota-tecnica-60-2022.pdf
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