Representantes do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) e do Ministério Público de Santa Catarina discutiram problemas registrados nos serviços dos laboratórios de análises clínicas que atuam como terceirizados em quatro das principais unidades de atendimento do estado: o Hospital Governador Celso Ramos, o Hospital Infantil Joana de Gusmão, o Hospital Nereu Ramos e a Maternidade Carmela Dutra.
Médicos e gestores das unidades de saúde informaram ao CRM-SC a ocorrência de irregularidades como descumprimento de prazos para realização de exames, erros de identificação de pacientes, equívocos nos resultados e descarte de material coletado sem a realização das análises. O assunto foi debatido em encontro de representantes da autarquia com o Coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do MPSC, Douglas Roberto Martins.
Os problemas nos hospitais incluem desde a demora na conclusão de exames de cultura (importantes para diagnóstico de infecções) até a liberação de resultados sem a coleta de material para análise. Segundo o CRM-SC, reclamações já haviam sido registradas por gestores dos hospitais junto aos próprios laboratórios – mas sem respostas satisfatórias ou o encaminhamento de soluções.
Segundo o presidente do CRM-SC, Eduardo Porto Ribeiro, é importante atuar para oferecer segurança aos pacientes e garantir aos médicos as condições para trabalhar com tranquilidade, sem o temor de cometer um equívoco a partir da análise de um exame com resultado errado.