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Ministério da Saúde conhece sistema de receituário eletrônico desenvolvido pelo CRM-SC

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O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) e a Secretaria de Estado da Saúde apresentaram a representantes do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina (CFM) a plataforma de emissão digital de receitas de medicamentos que exigem o chamado LME (Laudo de Medicamentos Especializados) do SUS. O detalhamento das informações sobre o funcionamento da plataforma e do fluxo de contatos do CRM com a Secretaria de Saúde e as farmácias distribuídas pelo estado atendem a uma consulta do Ministério da Saúde, que vai estudar a possibilidade de implantar ferramenta semelhante em todo o País.

“Ficamos muito contentes em saber do interesse do Ministério por conhecer a solução que desenvolvemos. A digitalização do CRM catarinense já vinha ocorrendo e ganhou força na pandemia, quando buscamos soluções para atender o médico diante de uma nova e desafiadora realidade. Importante que ferramentas criadas naquele contexto e que beneficiaram profissionais e pacientes sejam mantidas e ampliadas”, diz o presidente do CRM-SC, Eduardo Porto Ribeiro.

A tecnologia utilizada em Santa Catarina permite que o médico preencha a receita de medicamentos que exigem LME diretamente no site do CRM. Dessa forma, o documento fica disponível eletronicamente para consulta e validação nas farmácias onde o paciente retira os produtos. O sistema melhora a gestão das informações de pacientes e gestores, aumenta a segurança na dispensação de medicamentos, simplifica os processos no consultório e beneficia os pacientes.

A solução do CRM-SC foi desenvolvida em 2020, durante a pandemia, quando havia necessidade de digitalizar o processo de emissão de receitas e encaminhamento para as farmácias distribuídas por toda Santa Catarina. A partir de agora o sistema será avaliado pela equipe do Ministério da Saúde responsável pelo projeto e podem ocorrer novas reuniões de alinhamento entre as entidades envolvidas.

Medicamentos especializados

São medicamentos que têm distribuição assegurada pelo sistema público de saúde às pessoas que sem condições financeiras para arcar com os custos. Divididos em em três grupos, a compra, armazenamento e dispensação dos itens podem ficar sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais de Saúde ou das prefeituras municipais.

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