A situação do Hospital Municipal e Maternidade Ruth Cardoso de Balneário Camboriú foi tema de audiência extrajudicial entre a 6ª Promotoria de Justiça da Comarca do município e o CRM-SC, nesta sexta-feira (31), no Fórum de Balneário Camboriú.

O presidente em exercício do CRM-SC, Daniel Knabben Ortellado, o coordenador do setor de Fiscalização, conselheiro Vicente Pacheco Oliveira e a assessora jurídica, Mariah Martins foram recebidos pelo promotor de justiça, Álvaro Pereira Oliveira Melo, que explicou o trabalho que a Promotoria está realizando, no sentido, de evitar que o hospital feche as portas para pacientes de outras cidades da região.

No ano passado, a Prefeitura de Balneário Camboriú anunciou que o hospital não atenderia mais urgência e emergência de outras localidades, devido à falta de recursos, principalmente, pelo não repasse dos outros municípios e, sobretudo, do governo estadual. Devido a isso, a partir de determinada data atenderia apenas moradores de Balneário Camboriú. Mas a decisão foi suspensa pela justiça.

“Estamos buscando medidas que garantem a continuidade do atendimento e também a viabilidade financeira do hospital. Realizamos reuniões com os municípios envolvidos, com a Secretaria de Estado da Saúde e agora com o CRM-SC para que todos possam nos auxiliar e evitar o prejuízo à sociedade”, argumentou o promotor.

O CRM-SC colocou-se à disposição e também se mostrou preocupado com a boa prática da medicina e o direito à saúde do cidadão. “O Conselho vai acompanhar a situação e auxiliar a Promotoria. Nosso desejo é que o impasse seja resolvido o mais breve possível, evitando assim, sofrimento à população”, frisou o presidente interino do CRM-SC.