Quase 42% dos médicos pesquisados precisaram se afastar do trabalho em virtude da COVID-19 Publicado em:
Pesquisa do CRM-SC teve a participação de 1.577 médicos, o que representa 7,8% dos profissionais ativos de Santa Catarina
Preocupado com as condições de trabalho do médico catarinense, o CRM-SC realizou no mês de julho uma pesquisa para conhecer o impacto da pandemia da COVID-19 no dia a dia dos médicos catarinenses.
O questionário teve a participação de 1.577 médicos, o que representa 7,8% dos profissionais ativos de Santa Catarina. O resultado mostra que 41,7% precisou se afastar do trabalho desde que iniciou a quarentena devido à pandemia da COVID-19.
Os motivos desse afastamento foram que 26,8% estavam com suspeitas de COVID-19; 23,3% devido à idade; 20,1% por estarem com a doença e 15,6% devido à comorbidades.
A pesquisa também avaliou que 65,8% dos médicos foram abalados psicologicamente pela pandemia.
Outro questionamento foi referente à perda da renda mensal, devido às restrições de atendimento. 34,6% dos médicos responderam que não tiveram alteração na renda mensal. Já 30,6% responderam que tiveram perda de até 50%; 21,6% disseram que tiveram perda de até 20% e pouco mais de 13% tiveram redução na renda mensal em mais de 50%.
O presidente do CRM-SC, Daniel Knabben Ortellado ressalta que “desenvolvemos a pesquisa com o intuito de estarmos mais próximos dos médicos e para conhecer as dificuldades e desafios que a pandemia trouxe na sua vida diária. São os médicos que estão na linha de frente do combate à COVID-19, mas eles são humanos e sentem a pressão e o impacto da realidade que estamos vivenciando”. Ortellado enaltece a dedicação e o comprometimento dos médicos catarinenses no combate à COVID-19. “Vocês são responsáveis pelo engrandecimento da nossa profissão”.
Abaixo estão todos os gráficos. As imagens podem ser ampliadas clicando em cima delas.
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